O Teletoom, iniciativa do SBT (a conhecida televisão do empresário, diretor e apresentador, Sílvio Santos) em conjunto com a Associação de Assistência às Crianças Deficientes (AACD), foi mais uma prova cabal de que o povo brasileiro recebe de braços abertos esse grande espírito de solidariedade que também conta com a aquilatada presença de vários cantores, muitos deles, pelo seu carisma e talento, aplaudidos por uma plateia quase composta por crianças com problemas dessa natureza e que, claro está, são os grandes beneficiados dessa mesma onda de solidariedade e cujos quantitativos aumentam de edição para edição.
Artistas que cantam, artistas que incentivam as pessoas a colaborar por via de testemunhos que comovem e que chegam mesmo a levar as pessoas que estão em casa a assistir a um estado de altíssima agitação. E isso aconteceu comigo quando deparei no palco com a presença do nosso bem conhecido Roberto Leal que, tal como nós e muitos outros de várias nacionalidades que demandaram o Brasil, ama este país e sempre enaltece o espírito de ajuda que o povo brasileiro revela nesta e noutras circunstâncias. Roberto Leal, bem ao seu peculiar estilo, lançou um repto aos governantes para que, mais de perto, se debrucem sobre os jovens deficientes. Foi, ao cabo, um discurso de pura realidade, de pura sensatez e, fundamentalmente, de amor para com toda a criançada que necessita de especiais cuidados. Mas já antes de Roberto Leal, outro cantor afinou pelo mesmo diapasão, o bem conhecido Agnaldo Timóteo, um dos decanos brasileiros que também teve iniciação na Jovem Guarda.
E ainda mais caloroso foi o momento em que Roberto Leal cantou “Arrebita, Arrebita”, canção muito conhecida. Os jovens presentes no teatro do SBT deliraram com esta interpretação de um artista que se diz ser meio português, meio brasileiro.
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